Ela hoje sonhou com ele toda a noite. Estavam encolerizados um com o outro, separados física e, pensava ela, emocionalmente. A dor da distância era insuportável, a vontade de se atirar no seu abraço era imensa e, em contraste, o orgulho e a mágoa superavam tudo isso.
Ela estava prestes a baixar os braços, a desistir, quando recebeu dele uma mensagem via telemóvel:
- Eu SINTO como tu. Eu SINTO-TE como se fosses parte de mim. SINTO-TE a falta como sei que também sentes a minha. Somos espelhos… e espelhos partidos não vão a lugar algum. Vens? SENTE-ME outra vez…
E quando ia responder, correr para ele, mergulhar no seu peito, matar as saudades que ambos sentiam… ela acordou.
Há manhãs pós-sonhos nas quais mais vale não despertar…
0 comments:
Post a Comment