Perfeito, perfeito... seria conseguir um meio termo de vida. Aquele ponto óptimo, o meio da virtude, pratos da balança alinhados, acções e sentimentos ponderados.O 44 entre o 8 e 80...
Estranho quem de 8, de repente, passa a me dar 80. Desilude-me quem de 80, passa a dar 8. Será tão dificil assim compensar as alterações de vontades, com um equilíbrio entre o dar e receber?
A intensidade do 80 é uma delícia... Sentimo-nos presos à vida, alimentados por tanto partilhar, em quantidade e qualidade. Surpreendemo-nos com o que somos capazes de dar também em resposta a tanto. Tanto! Como eu gosto do tanto...
Só que quando o tanto se transforma em tão pouco, num 8 pequenino, é-nos dificil aceitar, gerir esse défice emocional, compreender os porquês de um tão pouco que nunca satisfaz. Ninguém gosta de ter tão pouco... ninguém.
Penso que nestas situações, mostramos estar à altura quando respiramos fundo e damos o 44. Mesmo quando não nos apetece, mesmo quando a desilusão e o desentendimento é grande.
Mesmo quando a surpresa nos deita por terra ou nos leva aos píncaros mais altos das emoções.
Mesmo quando nos sentimos a zero, o desafio está em dar 100...
E eu gosto de desafios, como gosto!
Procuro assim o 44 neste turbilhão de emoções pouco matemáticas.
Tentarei adicionar o tanto, subtrair o tão pouco, multiplicar e dividir por ambos aquilo que há de melhor.
Se quiseres, tenta também...
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